História
Dave Hyatt e Blake Ross, que deram início ao projecto Firefox, acreditavam que a utilidade do navegador Mozilla estava comprometida com os interesses comerciais da Netscape (que os patrocinava), bem como a inclusão de funções pouco usadas. Foi então criado um navegador em separado, o qual visava substituir a suíte Mozilla. Actualmente, Ben Goodger (recentemente admitido pelo Google) comanda a equipa que desenvolve o Firefox.
O Firefox mantém a natureza multi-plataforma do navegador Mozilla original, usando a linguagem de programação XUL, a qual possibilita a instalação de temas e extensões. Porém, acreditava-se que estes add-ons pudessem aumentar os riscos de segurança do navegador. Com o lançamento da versão 0.9, a Mozilla Foundation lançou o Mozilla Update , um site que contém temas e extensões "aprovados" como inofensivos.
MozillaZine , um site com notícias, fórums e weblogs para a discussão de assuntos relativos ao Mozilla (operado por entusiastas dos produtos Mozilla), foi fundado em 1 de Setembro de 1998. No Brasil, existe o MozillaBR-Users , iniciado em 19 de Fevereiro de 2003.
A intenção da Mozilla Foundation é aposentar a suíte Mozilla e substituí-la pelo Firefox. Em 10 de março de 2005, foi anunciado que os lançamentos oficiais do Mozilla se encerrariam com as versões 1.7. x. Como existem vários utilizadores corporativos da suíte, a série 1.7. x ainda é desenvolvida tendo apenas actualizações de segurança. A versão 1.8.x, que já se encontrava em estado maduro de beta não foi liberada para não acumular trabalho com actualizações de segurança para 1.7.x e 1.8.x. A versão 1.8.x foi substituida pelo novo navegador SeaMonkey, que continua a ser desenvolvido pela comunidade colaboradora com poucas diferenças iniciais do Mozilla.
Funções
O objectivo do Firefox é ser um navegador que inclua as opções mais usadas pela maioria dos utilizadores. Outras funções não incluídas originalmente encontram-se disponíveis através de extensões e plugins.
Acessibilidade
Os programadores esforçam-se muito em buscar a simplicidade na interface do Firefox, o que resulta em um visual menos congestionado do que em outros navegadores, como o Mozilla e o Opera. As opções menos usadas pela maioria dos utilizadores geralmente ficam ocultas, oposto ao que acontece com a suíte Mozilla.
O Firefox tem suporte à navegação através de abas/separadores, o que possibilita a abertura de várias páginas em uma única janela do navegador. Esta função foi herdada da suíte Mozilla, que por sua vez, emprestou-a de uma extensão conhecida como MultiZilla , a qual foi desenvolvida especialmente para a suíte. O Firefox também está entre os primeiros navegadores a disponibilizar bloqueamento personalizado de janelas pop-up.
O navegador contém várias opções que facilitam a busca por informações. Existe uma função de pesquisa conhecida como "localizar ao digitar". Caso esta função esteja habilitada, o utilizador poderá iniciar a digitação de uma palavra enquanto visualiza a página, e automaticamente o Firefox destaca o primeiro resultado que encontra. Quanto mais se digita, mais a busca é refinada.
Há também um campo de pesquisa embutido, com várias opções de busca já incluídas (na versão em inglês do Firefox), como os sites Google, Yahoo, Amazon.com, Creative Commons, Dictionary.com e eBay. Existem inúmeras opções extras de plugins de busca que podem ser instaladas, uma delas feita para se pesquisar na Wikipédia, que foi desenvolvida através projecto Mycroft .
A função de "palavra-chave" usada para que o utilizador acessa ao conteúdo dos seus favoritos/marcadores, através da barra de endereços, foi apresentada anteriormente na suíte Mozilla. Opcionalmente, pode-se usar um parâmetro de busca na Internet. Para isto, basta que se digite, por exemplo, "google pêssego" na barra de endereços, e o utilizador será redireccionado à uma página de resultados do Google contendo o item "pêssego". Se for digitada somente uma palavra sem um parâmetro de busca, o Firefox automaticamente aciona o Google, que levará o utilizador ao primeiro site sugerido (semelhante à função "sinto-me com sorte", "Estou com Sorte" no Brasil, da página inicial do Google).
Segurança
A arquitectura de programação do Firefox é baseada em extensões (extensions). Essa característica é apontada como um dos aspectos que tornam o navegador mais seguro. Em vez de incorporar inúmeros recursos, que podem ser usados por códigos maliciosos, o utilizador é quem escolhe o que adicionar, através da selecção das extensões (como plugins). Caso desconfie de que algum desses recursos estejam causando problemas, basta executar o programa no Modo de Segurança, em que todas as extensões são desativadas, e buscar solução.
Personalização
O Firefox foi criado para ser altamente personalizável. Através de extensões , os utilizadores podem agregar novas funções, como gestores do rato, bloqueio de publicidade, ferramentas de verificação, ampliação de imagens e até mesmo a edição de artigos na Wikipédia . Muitas das funções oficialmente incluídas na suíte, como um cliente de chat IRC e calendário, foram lançadas como extensões para o Firefox.
O sistema de extensões pode ser visto como uma plataforma de testes para novas funcionalidades. Eventualmente, alguma extensão pode ser adicionada ao lançamento oficial, assim como aconteceu com o sistema de navegação na suíte, que anteriormente era uma extensão chamada Multizilla.
Existe também o suporte a uma infinidade de temas (skins, ou "peles") que m
udam a aparência do navegador, as quais nada mais são do que pacotes que incluem arquivos CSS e de imagem. Além da possibilidade de se adicionar temas, os utilizadores podem personalizar o ambiente do Firefox, mudando a disposição de vários elementos, como botões, menus ou até mesmo eliminar uma barra de ferramentas.
Além das páginas próprias de cada autor, boa parte das extensões e temas disponíveis podem ser descarregados da página oficial de actualização (Mozilla Update ), que verifica periodicamente através do Firefox se há alguma actualização para os mesmos.
Suporte Multi-plataforma
O Mozilla Firefox funciona em vários sistemas operacionais, dentre os quais:
Inúmeras versões do Microsoft Windows: 98, 98SE, Me, NT 4.0, 2000, XP, e Server 2003.
Mac OS X. Programadores da Apple criaram uma versão do Firefox que funciona com processadores Intel, a qual parece ter funcionado de maneira satisfatória.
Sistemas baseados em Linux que utilizam X.Org Server ou XFree86.
O Windows 95 não é oficialmente suportado pelo Firefox, mas já foi noticiado que é possível usá-lo após alguns ajustes.
Corrector ortográfico no Firefox em português.
O Firefox permite adicionar um dicionário Português que ajuda bastante nas pesquisas em caso de dúvida na forma como se escreve uma palavra, mas é ainda mais interessante do ponto de vista dos utilizadores que usam frequentemente fóruns online e bloggers onde há muitas vezes erros ortográficos que a grande maioria dos utilizadores não se apercebem.
A forma mais simples é instalar o dicionário como utilizador normal, basta descompactar o ficheiro na directoria wordbook da directoria de configuração do OpenOffice.org. Em Windows esta directoria é, geralmente, %APPDATA%\OpenOffice.org2\user\wordbook; Em Linux, ~/.openoffice.org2/user/wordbook. Para aceder ao corrector basta irmos a barra ferramentas, seleccionar a opção extras onde podemos remover, desactivar e editar as preferências.
Link para download: http://br.mozdev.org/firefox/
Na minha opinião o Firefox é o melhor navegador da actualidade, devido a ser muito seguro com constantes actualizações , bloqueador de publicidade, uma enorme quantidade de extensões com as mais variáveis funcionalidades e tudo isto a custo zero.
